Quarta-feira, 06 abril 2011 20: 16

Soldador

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Sinônimo: soldador por fusão

Perfil de trabalho

Definição e/ou descrição

DEF18

Une peças metálicas por vários processos em que as camadas superficiais dos metais são, na maioria dos casos, aquecidas à fusão, com ou sem pressão; os principais grupos de processos de soldagem são arco elétrico (incluindo arco metálico, arco blindado de gás inerte, arco fluxado, arco de plasma e arco submerso), chama de gás (incluindo oxiacetileno, oxihidrogênio), resistência, feixe de elétrons, indução , feixe de laser, thermit, eletroescória e soldagem de estado sólido (fricção, explosão, difusão, ultra-som e frio). Seleciona e configura equipamentos e materiais de soldagem manual ou automática de acordo com as especificações de trabalho ou instruções do supervisor. Examina e prepara as superfícies a serem unidas, limpando, desengordurando, escovando, lixando, esmerilhando e outros meios. Posiciona as peças de trabalho. Ajusta válvulas ou interruptores elétricos para controlar o fluxo de gases, corrente elétrica, etc. Acende ou desliga chama de gás, arco elétrico, mistura térmica ou outra fonte de calor. Guia e aplica chama, eletrodo, vareta de enchimento, feixe de laser, etc. às peças de trabalho. Examina a junta soldada quanto à qualidade ou aderência às especificações.

Ocupações relacionadas e específicas

RELOCC10

Cortador térmico (corte por chama, corte por arco, corte por feixe de elétrons); soldador superficial; operador de máquina de eletroerosão.

tarefas

TAREFA2

Ajuste (vazão, pressão, etc.); alinhamento; anelamento; aplicação (fluxos); corte de arco; soldagem a arco; montagem e desmontagem; flexão; aparafusamento; ligação; brasagem; escovação; cálculo (atual); lascas (excesso de metal); aperto; limpeza (superfícies); conexão (mangueiras e cabos); controle; corte; desengordurante; mergulho; curativo (eletrodos); exame (qualidade da junta); arquivamento; o preenchimento; fixação; corte por chama; fusão; esmerilhamento; guiando (vara ao longo da chama); martelar; tratamento; tratamento térmico; aquecimento e pré-aquecimento; contenção; ignição; instalação; inserção; adesão; batendo (soldas); deitado; levantamento e abaixamento; carregando e descarregando; manutenção; marcação; Derretendo; remendar; montagem; em movimento; colocação; polimento; posicionamento; preparando; rebrasagem; remoção (resíduos); reparação; escarificação (soldas); aparafusar e desaparafusar; segurança; selecionar (ferramentas, materiais); separando; manutenção; configurando; de solda; aspersão; alisamento; ligar (ligar e desligar); cronometragem (controles); estanhagem; queima; Retomando; revestimento de solda; Soldagem.

Riscos

perigos de acidentes

ACCHA1

– Quedas de altura, principalmente em obras;

– Golpes de quedas de peças metálicas pesadas, cilindros de gás, etc.;

– Cortes e punhaladas de arestas metálicas afiadas, etc.;

– Queimaduras de superfícies metálicas quentes, chamas, faíscas, gotas de metal fundido, radiação térmica, etc.;

– Partículas estranhas nos olhos. Este é um risco muito comum, e partículas voadoras podem entrar nos olhos mesmo após a extinção da chama ou arco de soldagem;

– Penetração de gotículas de metal fundido ou faíscas nos ouvidos (particularmente em soldagem aérea);

– Incêndios provocados por faíscas, chamas, metal em brasa, etc. Existe um risco especial de incêndio quando a atmosfera circundante torna-se enriquecida em oxigênio; a ignição torna-se muito mais fácil (por exemplo, roupas podem pegar fogo e lubrificantes e solventes são facilmente inflamados);

– Explosões de poeira durante a soldagem em locais com presença de farinha, pó de grãos, etc.;

– Injeção de partículas metálicas voadoras na pele (rosto, pescoço e mãos);

– Explosões de pneus durante soldagem de rodas de veículos;

– Ignição e explosão de hidrogênio (produzido por processos de corrosão) e vários gases combustíveis residuais em misturas com o ar em recipientes fechados;

– Envenenamento agudo por fosgênio formado a partir de hidrocarbonetos clorados que são usados ​​para limpar o metal, ou como tinta, cola e outros solventes, ou por gases perigosos gerados durante a soldagem, em particular ozônio, monóxido de carbono e óxidos de nitrogênio;

– Eletrocussão ou choque elétrico em todos os processos que utilizam corrente elétrica; existe um risco específico de sobretensões transitórias ou ao usar mais de uma fonte de alimentação ao mesmo tempo;

– Ignição de roupas em processos que utilizam misturas gás-oxigênio, se o ar circundante for enriquecido (“adoçado”) acidental ou intencionalmente com oxigênio, principalmente se as roupas estiverem sujas com óleos ou graxas;

– Incêndios ou explosões dentro do sistema de soldagem (tubos, gerador de acetileno) em processos de soldagem por chama gás-oxigênio, em particular devido a retornos de chama ou contra-explosão devido a equipamento defeituoso ou erro humano;

– Incêndios e explosões devido ao manuseio inadequado de carboneto de cálcio ou acetileno na soldagem oxiacetileno;

– Aprisionamento de roupas, dedos, cabelos, braços, etc., em soldadores automáticos (“robóticos”).

Riscos físicos

FÍSICO1

– Exposição a níveis excessivos de ruído;

– Exposição a calor ou frio excessivos, nomeadamente em trabalhos de construção;

– Exposição a raios x ou gama durante inspeção de solda por radiografia;

– Exposição a raios x de máquinas de solda por feixe de elétrons;

– Danos crônicos aos olhos, ressecamento da pele e outros problemas de pele (“erupção de calor”) como resultado da exposição à luz actínica forte (em particular UV) e calor. Tais efeitos podem ser agravados se houver uma boa ventilação de exaustão, uma vez que o efeito de blindagem da poeira é eliminado pela ventilação.

Perigos químicos

CHEMHA18

– Exposição a fumos de soldadura (ver nota 3);

– Envenenamento crónico resultante da exposição a zinco ou cádmio em fumos durante a soldadura de peças zincadas ou cádmicas, ou a bifenilos policlorados provenientes da decomposição de óleos anticorrosivos, ou a constituintes de produtos de decomposição térmica de tintas durante a soldadura de peças pintadas , ou ao amianto ao cortar peças isoladas com amianto;

– Siderose (um tipo de pneumoconiose) resultante da inalação de óxido de ferro;

– Danos ao sistema nervoso central, pulmões e fígado como resultado da inalação de fosfina (a fosfina pode ser vaporizada durante a geração de acetileno a partir de carboneto de cálcio de baixa pureza);

– Doença respiratória devido à elevada concentração de dióxido de carbono no ar e consequente deficiência de oxigénio, nomeadamente em locais fechados e mal ventilados (pode ser agravada no caso de trabalhadores com doenças cardiovasculares ou pulmonares);

– Irritação dos olhos e do sistema pulmonar por óxidos de nitrogênio e/ou ozônio;

- Envenenamento por monóxido de carbono.

Fatores ergonômicos e sociais

ERGO2

– Lesão por esforços repetitivos por trabalho com carga estática;

– Distúrbios musculoesqueléticos devido ao trabalho em posturas inadequadas;

– Tensão e fadiga ocular;

– Extenuante carga de trabalho físico durante o levantamento de peças pesadas;

– Estresse muscular e esforço das mãos, devido ao manuseio de pistolas de soldagem pesadas, em particular na soldagem aérea.

Termo aditivo

Notas

NOTAS 17

  1. De acordo com relatórios publicados, os soldadores correm maior risco de pneumoconiose (em particular siderose), de vários tipos de câncer (por exemplo, fígado, nasal, nasossinusal e estômago) e de possível perda auditiva devido ao efeito combinado de ruído e exposição ao carbono monóxido.
  2. Os ombros e o pescoço de um soldador podem ser fortemente expostos a faíscas e calor.
  3. A exposição aos fumos de soldagem constitui o maior risco químico durante a soldagem por processos da maioria dos tipos. Tais vapores são formados no ar após o resfriamento e condensação de substâncias volatilizadas pelo calor do processo de soldagem, provenientes dos metais básicos a serem soldados, dos eletrodos, varetas de enchimento, fluxos, revestimentos de eletrodos, etc. utilizados no processo, bem como de materiais “estranhos” como revestimentos de metal ou tinta no metal base, resíduos de materiais de limpeza, etc. Como regra, o tamanho das partículas dos vapores está na faixa de mícron ou submícron, mas essas partículas podem coalescer e formar agregados maiores. A maioria das partículas de fumaça está na categoria “respirável” e pode, portanto, penetrar profundamente no sistema respiratório e se depositar lá. Os fumos de soldadura contêm normalmente óxidos dos metais a soldar (em particular, no caso de aço, ferro, crómio, níquel, manganês, vanádio e outros óxidos) e dos eléctrodos, sílica, alumina, magnésia, alcalino e alcalino-terroso óxidos (em particular bária) e pode conter quantidades substanciais de fluoretos, tinta, óleo e resíduos de solventes ou produtos de decomposição. Os vapores produzidos ao usar eletrodos toriados contêm óxido de tório. Na soldagem de metais não ferrosos, os vapores podem conter óxidos dos metais que estão sendo soldados e pequenas quantidades de impurezas altamente venenosas, como compostos de arsênico e antimônio. A quantidade de fumaça formada depende do tipo de processo de soldagem, mas pode ser tão alta quanto 2-3 g/min ou até mais (por exemplo, na soldagem manual a arco ou na soldagem com eletrodos fluxados).

 

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Conteúdo

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